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O Patriarca do Tempo: A Árvore Mais Antiga do Brasil

4/11/2025

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Fotografia
Entre o Cerrado e a Mata Atlântica, no coração do interior paulista, vive um gigante silencioso. Com cerca de 600 anos, ele nasceu antes mesmo de o Brasil existir — e continua de pé, testemunhando séculos de história. Seu nome é Patriarca, um imponente jequitibá-rosa (Cariniana legalis) localizado no Parque Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro (SP).

Um Tesouro da Natureza Brasileira
Estima-se que o Patriarca tenha brotado por volta de 1.400, em uma época em que as florestas cobriam o território brasileiro de forma quase contínua. Hoje, ele mede aproximadamente 42 metros de altura e 4 metros de diâmetro, sendo considerado a árvore viva mais antiga do Brasil.

Pesquisas realizadas pelo professor Mário Tomazello Filho, da ESALQ/USP, confirmam sua idade por meio da técnica da dendrocronologia — o estudo dos anéis de crescimento das árvores.

Como se Estima a Idade de uma Árvore
A dendrocronologia é uma ciência fascinante que permite determinar a idade das árvores e compreender como o clima influencia seu crescimento. Conforme explicado nos painéis exibidos no Centro de Visitantes do Parque, ela estuda os anéis de crescimento anual formados no lenho (madeira).

​Segundo a equipe da ESALQ/USP (professores Cláudio Sérgio Lisi e Mário Tomazello Filho): ​“Os anéis de crescimento são formados por mudanças periódicas nas células que constituem o lenho. Cada anel representa aproximadamente um ano de vida, e sua espessura varia conforme as condições ambientais.”

Durante as estações chuvosas, o crescimento é mais rápido, formando anéis largos e claros. Nas épocas secas ou frias, o crescimento desacelera, resultando em anéis finos e escuros. Essas variações são registros naturais da história climática — uma verdadeira linha do tempo da floresta.

​Essa mesma metodologia foi utilizada para datar o Patriarca de Vassununga, cuja idade foi estimada entre 580 e 600 anos, tornando-o mais velho que o próprio Brasil.
Fotografia
Foto: seção transversal de tronco exposta no laboratório de dendrocronologia
​ESALQ/USP, com 144 anéis visíveis de um jequitibá-rosa estudado
​O Jequitibá-Rosa: Símbolo de Grandeza e Resistência
O jequitibá-rosa (Cariniana legalis) é uma das espécies mais emblemáticas da Mata Atlântica. Ocorre em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e norte do Paraná, podendo atingir até 60 m de altura. Devido ao desmatamento secular, hoje encontra-se classificado como vulnerável à extinção, segundo o painel informativo do próprio Parque. O Patriarca é o maior exemplar encontrado no Parque Estadual de Vassununga e mede 4 m de diâmetro e 40 m de altura.
Fotografia
Gráfico: A Vida de um Jatobá. Fonte: Revista Pesquisa FAPESP – “Os Círculos do Tempo”, por Marcos Pivetta, publicado em novembro de 2013. 🔗 Leia o artigo completo
O gráfico ilustra como os anéis de crescimento registram as variações ambientais ao longo do tempo. Em 60 anos de observação, os pesquisadores analisaram o índice de crescimento de dois jatobás — o jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa) e o jatobá-da-floresta (H. courbaril) — mostrando como fatores climáticos, como chuvas e períodos de seca, alteram a largura de cada anel anual.

Nos anos chuvosos, o tronco cresce mais rapidamente e forma anéis largos; já em períodos secos ou frios, o crescimento desacelera e os anéis ficam estreitos, funcionando como um registro natural do clima e da história ambiental.

O mesmo princípio científico é utilizado nos estudos do jequitibá-rosa “Patriarca”, no Parque Estadual de Vassununga, para estimar sua idade e entender as mudanças climáticas que marcaram seus séculos de vida.
O Parque Estadual de Vassununga
Criado em 1970, o Parque Estadual de Vassununga foi concebido para preservar as últimas florestas de jequitibás-rosa e fragmentos de Cerrado e Floresta Ripária da região. Com 2.071 hectares, é dividido em seis glebas: Capetinga Leste e Oeste, Praxedes, Maravilha, Capão da Várzea e Pé de Gigante.

​“Na Trilha dos Jequitibás, o visitante poderá reverenciar o exemplar de jequitibá-rosa conhecido como ‘O Patriarca’, digno representante da espécie — um verdadeiro monumento natural e um tributo à natureza e à vida.”
(Painel institucional – Fundação Florestal, Governo do Estado de SP)

​Visitar o Patriarca
O Parque Estadual de Vassununga, criado em 1970, está situado às margens da rodovia Anhanguera (SP-330), em Santa Rita do Passa Quatro. Ali, a Trilha dos Jequitibás convida os visitantes a caminhar entre árvores centenárias, escutando o som do vento e percebendo o tempo de outra forma — o tempo da natureza.

Além do Patriarca, é possível conhecer a Matriarca, uma árvore vizinha ainda mais alta, com 44 metros de altura.

O Exemplo que Inspira
Assim como o Patriarca, cada árvore plantada é um símbolo de esperança e continuidade.
Ao olhar para esse gigante, entendemos o propósito da GlobalTree: plantar hoje o que sustentará as próximas gerações.
Cuidar da terra é cuidar do futuro — e o Patriarca nos ensina, em silêncio, que o tempo da natureza é o tempo certo.

​
Informações para Visitação 
📍 ​Parque Estadual de Vassununga
Rodovia Anhanguera (SP-330), km 245 – Zona Rural
Santa Rita do Passa Quatro – SP

Melhor época para visitação
🗓️ De abril a setembro, quando o clima é mais seco e agradável, ideal para caminhadas e observação da natureza.
Durante os meses mais quentes e úmidos (outubro a março), ocorre maior proliferação de mosquitos, sendo recomendado evitar a visitação neste período ou obrigatório o uso intenso de repelente e roupas leves de manga comprida.

Centro de Visitantes
📞 (19) 3582-1807
💬 WhatsApp/Telefone: (19) 97163-7206

Administração
​🌿 Instituto Florestal | Fundação Florestal
Secretaria do Meio Ambiente – Governo do Estado de São Paulo

Programa
🌿 Trilhas de São Paulo – www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br

Ouvidoria
📞 (11) 3133-3479 / (11) 3133-3487
📚 Fonte principal: National Geographic Brasil – “Qual é a árvore mais antiga do Brasil? Spoiler: ela tem mais de 600 anos” (publicado em 19 de setembro de 2025). 🔗 Leia o artigo completo aqui

​📖 Fontes complementares:
  • USP – Tomazello Filho et al., Dendrocronologia e Crescimento do Jequitibá-Rosa (ESALQ/USP).
  • Embrapa, Anéis de Crescimento e Variações Climáticas nas Espécies Tropicais (Infoteca).
  • Epagri SC, Anéis de Crescimento e Fatores Ambientais em Espécies Brasileiras.
  • ESALQ/USP — Laboratório de Anatomia da Madeira e Anéis de Crescimento (Cláudio Sérgio Lisi e Mário Tomazello Filho).
  • Painéis informativos do Parque Estadual de Vassununga — Fundação Florestal / Governo do Estado de São Paulo.
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Plantas que Atraem Aves e Outros Bichos - eBook

12/7/2021

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Por Editora UNESP

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão
de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.

​Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados, para que
tenham respeito ao país; conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa.
Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra − fere
os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

De uma coisa sabemos: A terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra, disso temos certeza.
Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo
quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente
um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará.

Cacique Seattle (1787-1866)
Tribo Duwamish

© 2014 Editora UNESP
Cultura Acadêmica
Praça da Sé, 108
01001-900 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3242-7171
Fax: (11) 3242-7172
www.editoraunesp.com.br
[email protected]
PLANTAS QUE ATRAEM AVES E OUTROS BICHOS.pdf
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Guia de Identificação de Abelhas sem Ferrão, para resgate em Áreas de Supressão Florestal

31/5/2020

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Em todo o Brasil são reconhecidas 244 espécies de abelhas indígenas sem ferrão e estima-se que existam ainda outras
89 espécies a serem descritas pelos especialistas1. Na Amazônia Oriental, onde está demarcado o estado do Pará, são conhecidas até o momento 110 espécies1. Neste guia ilustrado, incluímos as fotografias de 41 espécies, o que representa um pouco menos da metade da fauna conhecida para o estado.
​
A entrada das colônias de abelhas sem ferrão é um caráter que possibilita a identifi cação da maioria das espécies ou gêneros, de forma fácil e segura, diretamente em campo e, por isto, estão aqui compiladas. Adicionalmente, são também apresentadas fotografi as das operárias, disponibilizadas por direito pela Coleção Camargo, da FFCLRP-USP. A nomenclatura empregada aqui é baseada nos nomes aceitos para as espécies de Meliponini segundo Camargo & Pedro (2013)2.

Luciano Costa
Pesquisador do Instituto Tecnológico Vale

Oguia de identificação de abelhas sem ferrão do Pará foi feito para facilitar o reconhecimento das várias espécies de abelhas nativas que ocorrem na Floresta Nacional de Carajás. Esse guia é importante para as equipes de resgate de ninhos em áreas de supressão vegetal, para os criadores e para os órgãos de controle ambiental. A maioria das espécies
de abelhas sociais da Amazônia é pouco conhecida, de modo que este material contribuirá para ampliar o conhecimento geral desses importantes componentes da biodiversidade Amazônica.

O guia é parte de uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento do ITV com a Vale Corredor Norte, através da Gerência de Meio Ambiente da Serra Norte, Serra Sul e Serra Leste.

São apresentadas as entradas dos ninhos de 41 espécies de abelhas sem ferrão. Para todas elas temos as pranchas mostrando como reconhecer as operárias de cada ninho. Toda informação aqui compilada foi baseada na Coleção Camargo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de S. Paulo em Ribeirão Preto, portanto certificadas por especialistas. O guia terá função primordial para as equipes que realizam o resgate de ninhos de abelhas
das áreas de supressão de vegetação, devidamente autorizadas pelo ICMBIO. As colônias resgatadas servirão de base para as atividades da recém-criada biofábrica de abelhas, cuja finalidade é prover colônias selecionadas ou melhoradas para meliponicultores melhorarem sua renda e a produção de mel.

Ampliar e organizar o conhecimento sobre biodiversidade e colocá-lo a serviço da conservação da natureza e uso pelas comunidades locais é uma de nossas diretrizes fundamentais. Façam bom uso desta ferramenta!

Jose Oswaldo Siqueira
Diretor do Instituto Tecnológico Vale

Por Vale S .A.

Download do Guia

guia_fotografico_de_identificacao_de_abelhas_sem_ferrao_para_resgate_em_areas_de_supressao_florestal.pdf
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Educação ambiental pode virar disciplina obrigatória

6/8/2019

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Muito do que se aprende e vive durante a infância torna-se essencial na criação do caráter e personalidade de uma pessoa. Também são encontradas e cultivadas desde a infância as preferências, gostos e paixões – ou coisas pelas quais presamos e admiramos. Por essa razão, a educação ambiental tem grande importância desde os primeiros anos de vida das crianças.

Cuidamos e protegemos com carinho aquilo que amamos e que temos intimidade, e isso requer conhecimento e convivência. Em linha com esse tema, um projeto de lei propõe tornar a educação ambiental uma disciplina obrigatória no ensino fundamental e médio. Atualmente, ela é tratada somente como tema transversal às demais disciplinas.

Essa discussão já tramitou nos órgãos competentes no passado, desde 2015. Algumas de suas principais polêmicas são com relação à formação que deveria ser necessária aos profissionais de ensino. Ou ainda, quais seriam os conteúdos a serem ministrados na disciplina de EA (Educação Ambiental). A pergunta que paira é também se a EA não seria um processo que deveria ser desenvolvida ao longo de toda a educação formal das pessoas.

Para responder a essas questões, deverão ainda existir discussões sobre o tema. Porém, é clara a importância e os benefícios que sua aprovação trará às próximas gerações.

Por http://www.arvoregenerosa.org.br
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68 Flores para Jataí

26/12/2018

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Disponibilizamos uma lista de flores úteis para jataís, aquelas abelhinhas nativas e sem ferrão, aqui para o Sudeste. É óbvio que se você observar, poderá ir ampliando continuamente a lista. Os meses de florescimento são aproximados, pois variam com o comportamento do clima. A maioria ocorre na natureza, outras podem ser plantadas e florescem rapidamente, como o beijo, a maria-sem-vergonha e a coroa-de-cristo. Esta última não pode faltar, pois as jataís encontram nela néctar, pólen e própole.

Flora Utilizada pelas Jataís

  1. Alfafa-do-campo (Stylosanthes scabra) (abril)
  2. Alfinete (Sirene armenia) (janeiro a março)
  3. Arnica-brasileira (Solidago chilensis) (junho a setembro)
  4. Aroeira-branca (Lithraea molleoides) (setembro)
  5. Aroeira- vermelha (Schinus therebentifolius) (dezembro)
  6. Arruda (Ruta graveolens) (agosto a setembro)
  7. Assapeixe (Vernonia polyanthes) (julho a agosto)
  8. Astrapéia (Dombeya burgessiae) (abril a julho)
  9. Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) (julho a agosto)
  10. Azaléia-lilás (Rhododendron indicum) (abril a julho)
  11. Azaléia-rosa (Rhododendron indicum) (agosto a setembro)
  12. Babosa-de-flor-rosa (Aloe arborescens) (janeiro)
  13. Beijo (Impatiens balsamina) (abril a junho e outubro a dezembro)
  14. Bico-de- papagaio (Euphorbia pulcherrima) (abril a julho)
  15. Calabura (Muntingia calabura) (outubro a dezembro)
  16. Cambará-roxo (Eupatorium squalidum) (fevereiro a março)
  17. Catinga-de-mulata (Iboza riparia) (junho a julho)
  18. Charão (Toxicodendron verniciferum) novembro)
  19. Chocalho (Crotalaria pallida) (março a maio)
  20. Cóleos – vários (Coleus spp) janeiro a março)
  21. Confete (Lagerstroemia indica) (dezembro)
  22. Coreópse (Coreopsis grandiflora) (agosto a janeiro)
  23. Coroa-de-cristo (Euphorbia milii var. splendens) (janeiro a dezembro)
  24. Coroa-de-cristo-grande (Euphorbia milii var. milli (janeiro)
  25. Cravo-do-campo (Senecio brasiliensis) (agosto a outubro)
  26. Cróton - vários (Croton spp) (setembro a fevereiro)
  27. Dália – várias (Dahlia spp) (abril a maio)
  28. Dietes (Dietes vegeta) (julho a novembro)
  29. Espiguinha (Mimosa daleoides) ((janeiro a fevereiro)
  30. Esponjinha vermelha (Calliandra twedii) (janeiro a dezembro)
  31. Esporinha (Delphinium sp) (julho a novembro)
  32. Eupatório-roxo (Eupathorium macrocephalum) (janeiro a maio)
  33. Feijão-de-praia (Sophora tomentosa) (agosto a março)
  34. Fumo (Nicotiana tabacum) (dezembro a abril)
  35. Funcho (Foeniculum vulgare) (dezembro a março)
  36. Grevílea (Grevilea banksii) (janeiro a dezembro)
  37. Guaco-liso (Mikania cordifolia) (julho a agosto)
  38. Guanxuma (Sida rhombifolia) (dezembro a março)
  39. Guiso-de-cascavel (Crotalaria lanceolata) (janeiro a março)
  40. Jasmim-estrela (Jasminum azoricum) (novembro a janeiro)
  41. Lanceta (Eclipta alba) (janeiro a fevereiro)
  42. Laranjeiras, limoeiros, tangerinas (Citrus spp) (setembro a outubro)
  43. Madressilva (Lonicera japonica) ((setembro a outubro)
  44. Malmequer (Aster laevis) ((outubro a novembro)
  45. Mangueira (Mangifera indica) (julho a setembro)
  46. Margaridão amarelo (Tithonia speciosa) (abril a maio)
  47. Manjericão (Ocimum sellowii) (novembro a junho)
  48. Maria-sem-vergonha (Impatiens sultanii) (janeiro a dezembro)
  49. Murici (Byrsonima intermedia) (novembro a junho)
  50. Muçambê (Cleome spinosa) (novembro a dezembro)
  51. Onze-horas (Mesembryantemum spectabilis) (outubro a dezembro)
  52. Orégano (Origanum vulgare) (dezembro a janeiro)
  53. Orelha-de-onça (Tibouchina holoserice) (novembro a janeiro)
  54. Palmeira-elegante (Archontophoenix cunninghamia) (fevereiro a junho)
  55. Pessegueiro (Prunus persica) (julho a agosto)
  56. Picão branco (Galinsoga parviflora) (julho a novembro)
  57. Pitanga (Eugenia pitanga) (julho a agosto)
  58. Primavera (Bougainvillea spectabilis) (setembro a novembro)
  59. Quaresmeira (Tibouchina granulosa) (janeiro a abril)
  60. Sabugueiro (Sambucus australis) (novembro a dezembro)
  61. Sálvia vermelha (Salvia splendens) (outubro a novembro; março a abril)
  62. Sensitiva (Mimosa pudica) (fevereiro)
  63. Serralha (Emilia sonchifolia) ((janeiro a dezembro)
  64. Sibipiruna (Caesalpinea peltophoroides) (setembro a outubro)
  65. Suínã (Erythrina speciosa) (junho a setembro)
  66. Tapete-inglês (Polygonum capitatum) (maio a junho)
  67. Tipuana (Tipuana tipu) (outubro a novembro)
  68. Acerola (Malpighia emarginata) (ano todo) (sugestão Amauri Heinrichs)
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Gigantes do Bosque

10/10/2018

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Livro em formato em PDF para download, em alta definição e opção compacta
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As Secretarias Municipais da Educação e do Meio Ambiente lançaram no dia 21 de setembro, Dia da Árvore, o livro “Gigantes do Bosque - Árvores do Parque Municipal do Morro de São Bento”.

O livro trata, em resumo, da descrição de um espaço territorial importante para o município e historicamente ligado à cidade.  Foca na vegetação existente e suas particularidades e  visa auxiliar as pessoas a reconhecerem algumas espécies importantes nesta vegetação.  De um total aproximado de 180 espécies arbóreas registradas no Parque, 25 são tratadas no encarte.

A doutora em Biologia Olga Kotchetkoff Henriques, uma das escritoras do livro e funcionária do Bosque Municipal, esclarece a importância do livro. “O livro aborda a história, a geologia e a flora do Bosque, mostrando a relação e a importância destes aspectos na conservação desta área, que constitui uma Unidade de Conservação municipal.. Além disso, as ilustrações e descrições das espécies arbóreas facilitam o reconhecimento destas pela população.  Assim, o livro representa um elemento importante para disseminação do conhecimento e embasa o desenvolvimento de projetos de educação ambiental” explicou.

Foi impressa uma tiragem de cinco mil exemplares, que está sendo distribuída gratuitamente para a rede escolar, sempre acompanhada de uma formação para os professores, visando contribuir na elaboração de várias atividades nas escolas.  “Iniciamos a distribuição para a rede municipal. Posteriormente, atingiremos também as redes estadual e particular”, finaliza.

Abaixo duas versões do livro, com alta definição e compacta, mais adequada ao compartilhamento por redes sociais.

Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
Livro Gigantes do Bosque - Alta Definicao - 232 Mb.pdf
File Size: 242312 kb
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Livro Gigantes do Bosque - Compacto - 22 Mb.pdf
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Cartilha de Educação Ambiental

12/7/2018

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Desenvolvida pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Secretaria do Meio Ambiente
Essa cartilha tem como objetivo informar a comunidade em geral sobre diversos temas ambientais:
  • A importância da reciclagem do lixo, a não geração de resíduo, incorporando, em suas relações sociais, valores e princípios que alterem a forma tradicional de seu cotidiano, dentro e fora de casa, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida e para a preservação do nosso planeta;
  • Como utilizar de forma racional o nosso bem mais precioso - a água;
  • Arborização urbana;
  • Bosque municipal;
  • Vetores urbanos.

A publicação foi resultado do trabalho da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Ribeirão Preto com o apoio de diversas empresas.
Cartilha Ambiental - Secretaria do Meio Ambiente de Ribeirão Preto.pdf
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Pegada de Carbono - Tabela de Veículos para Motores Flex

16/1/2018

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Você sabia que as atividades do dia a dia emitem direta ou indiretamente carbono e, consequentemente, agravam o aquecimento global? Veja qual é a sua Pegada de Carbono e quantas árvores precisa plantar, anualmente, para compensar essas emissões. Se você possui um carro flex, com um dos motores abaixo, confira a quantidade de árvores necessárias para realizar o sequestro de carbono emitido, conforme o deslocamento mensal em quilômetros.
Tabela Motores Flex: Árvores necessárias para a compensação (7,14 árvores/Ton)
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Exemplo: Se você tem um carro com motor Flex 1.0 8V e desloca mensalmente em média 1.000 km, você precisa plantar anualmente 6 árvores.
Fonte: ​Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)
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Babobá, Conheça Sua História

14/5/2017

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Originário da África, o baobá é uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, chegando a alcançar, quando adulto, de 5 a 25 m de altura e de 7 a 11 m de diâmetro no tronco. Essa planta é milenar e pode viver até 6.000 anos. No meio científico, é conhecida como Adansonia Digitata, nome que recebeu em homenagem ao pesquisador francês Michel Adanson, o primeiro a relatar a existência desse tipo de árvore. Ao todo, existem oito espécies de Baobás: seis nativas de Madagascar, uma da Austrália e uma do Senegal.

Também chamado de embondeiro, imbondeiro ou calabaceira, o baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal, sendo nesse país considerada sagrada e utilizada como fonte de inspiração para lendas, poesias e ritos. De acordo com uma dessas antigas lendas, se um morto for enterrado dentro do tronco de um Baobá, sua alma continuará viva enquanto a planta existir.

Baobá Presente na Literatura

Essa árvore pode ser vista também na literatura, no livro “O Pequeno Príncipe”, escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry. Acredita-se que, para incluir a planta na história, o escritor inspirou-se no baobá da Praça da República de Recife, quando passou por lá. Na obra, o protagonista temia os baobás, pois o crescimento excessivo dessas árvores poderia tomar todo o espaço do asteroide onde vivia.

​Principais Curiosidades

Existem diversas curiosidades sobre essa planta. A mais marcante delas está relacionada ao seu extraordinário tronco, que tem formato encorpado na base e vai se estreitando como se fosse um cone, com grandes protuberâncias e galhos que permanecem sem folhas durante nove meses. Por isso, quando observada com atenção, a árvore parece ter sido plantada de cabeça para baixo. O tronco é oco e resistente ao fogo e, nos meses de chuva, serve de reservatório de água – algumas espécies possuem capacidade de armazenar até 120 mil litros. Por esse motivo, o baobá é conhecido como “árvore garrafa”. Também graças a essas peculiaridades, é comum encontrar pessoas que usem o tronco como moradia, santuários, bares, pontos de ônibus e até como prisões.
​
Tudo nessas plantas pode ser aproveitado. Os frutos, chamados de mukua, são ricos em vitamina C, potássio e cálcio. Sua casca é utilizada na fabricação de cordas e tecido; as folhas têm propriedades medicinais e são aproveitadas como condimento; e de suas sementes pode-se extrair um óleo rico em vitaminas A e F. Outro fato curioso com relação à planta diz respeito à sua floração que, geralmente, ocorre durante uma única noite.
ImagemFlor do Baobá

​Parte da Flora do Brasil

Os baobás passaram a fazer parte da flora do Brasil somente depois do descobrimento, trazidos, provavelmente, por sacerdotes africanos devido à crença religiosa. Hoje é possível encontrar poucos exemplares em Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Mato Grosso e Goiás. Recife é uma das cidades brasileiras que possuem mais exemplares desta árvore. Elas aparecem nas ruas e quintais e são cultivadas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde são objeto de estudo.
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Floresta regenerada é esponja de carbono

8/4/2017

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Floresta regenerada no Paraná. Foto: Robin L. Chazdon
As florestas secundárias, que rebrotam após o desmatamento de uma área, são conhecidas pelo nome algo pejorativo de capoeiras. A palavra vem do tupi e significa, literalmente, “mato que não é mais”. Vistas como pobres em biodiversidade e jamais tão ricas em estoque de carbono quanto uma floresta primária – a tal “mata virgem”–, as capoeiras são frequentemente desprezadas e outra vez desmatadas. Um estudo lançado hoje, porém, deve ajudar a reduzir esse preconceito.

Um consórcio internacional de cientistas, que inclui gente de diversas instituições de pesquisa do Brasil, acaba de publicar no periódico Nature a maior análise já feita sobre o padrão de crescimento das florestas secundárias na chamada região neotropical, que vai do México ao Estado de São Paulo. Eles concluíram que as capoeiras demoram, em média, apenas 66 anos para repor 90% da biomassa (portanto, do estoque de carbono) que possuíam antes do desmatamento. E mais: uma floresta em regeneração sequestra 11 vezes mais carbono do que uma mata virgem na Amazônia.

“Esta é a primeira estimativa da resiliência das florestas secundárias. Sempre houve muita dúvida sobre a taxa de crescimento e a resiliência dessas florestas”, disse ao OC o engenheiro florestal Daniel Piotto, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia. Ele é coautor do trabalho, coordenado pelo holandês Lourens Poorter, da Universidade de Wageningen.

A importância das capoeiras da América Latina para o ciclo do carbono e, portanto, para o clima, é evidente. Somente na Amazônia, 22% de toda a área desmatada é ocupada por matas em regeneração, segundo dados do Terraclass, do Inpe. Esse número é provavelmente ainda maior na Mata Atlântica, que tem menos de 10% de sua cobertura florestal original.
No entanto, essa importância nunca havia sido traduzida em números antes. Estudos pontuais mostravam ora que as florestas poderiam entrar em colapso a partir de um certo grau de desmatamento, ora que o crescimento de uma floresta secundária era lento demais para fazer alguma diferença no clima no curto prazo.

“Meus estudos na Zona Bragantina, no leste do Pará, mostravam um tempo de recuperação de 150 anos. Estudos feitos na Venezuela chegavam a 250 anos. A meta-análise [o novo estudo] aponta 66 anos”, diz Ima Vieira, pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi e uma das maiores especialistas em florestas secundárias do país. Ela também é coautora do trabalho, realizado pelo consórcio autointitulado Amantes da Floresta Secundária – ou “2ndFOR” (“SecondFor”, em inglês), para os menos íntimos.

Os dados anteriores não estão necessariamente errados. O que acontece é que há uma variação gigantesca de tempo de regeneração dentro da zona neotropical, com capoeiras crescendo mais rápido em regiões onde chove mais e onde há mais florestas intactas em volta.
​
“De posse dessa taxa de crescimento, será possível fazer previsões sobre o potencial de mitigação [de emissões de gases de efeito estufa] das florestas secundárias”, afirma Piotto. O 2ndFOR já está fazendo essas contas.

MAPA
O consórcio integrou tanto dados coletados pelos pesquisadores em campo quanto resultados de análises anteriores, e produziu um mapa mostrando em que regiões as capoeiras absorvem mais carbono e onde absorvem menos. O mapa poderá ser usado pelos formuladores de políticas públicas para priorizar a conservação em florestas de baixa resiliência e incentivar a regeneração em regiões de crescimento rápido da capoeira.
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Imagem mostra velocidade de regeneração, medida em biomassa acumulada em 20 anos.
​Quanto maior o círculo preto, maior a taxa de crescimento da floresta
A princípio a notícia é ruim para a Mata Atlântica, já que sua reposição de biomassa é até 70% mais lenta que na Amazônia – e é justamente ali que há mais florestas precisando de regeneração. Piotto diz que isso seria olhar apenas metade do quadro. “Há muito mais áreas disponíveis para recuperar na Mata Atlântica do que na Amazônia”, afirma.

O estudo deverá ter também implicações para o cumprimento da meta do Brasil para o Acordo de Paris. A chamada INDC aposta na recuperação de florestas como forma de sequestrar carbono e compensar o que se emite pelo desmatamento legal na Amazônia. O leste do Pará é uma das regiões onde mais vale a pena deixar o mato crescer.
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Mas isso só se deixarem mesmo o mato crescer. “Se essas florestas vão resistir no campo depende de questões políticas e institucionais que vão além da nossa pesquisa”, afirma Ima Vieira. “No que depender dos produtores rurais, não vão, porque eles as veem como empecilho.”

O Pará é o único Estado da Amazônia que tem uma lei que protege as capoeiras, definindo estágios de sucessão (crescimento) e vedando o desmatamento em capoeiras de crescimento avançado.

Mesmo no Pará, Vieira estima que 50% das capoeiras sejam recentes – portanto, passíveis de desmatamento legal.
Segundo a pesquisadora, preservar as florestas secundárias é importante, mas fundamental mesmo é não desmatar as primárias. “A capoeira não vai recuperar a biodiversidade”, diz. “Elas levam 66 anos em média para recuperar 90% da biomassa, mas 70 anos para recuperar 35% das espécies de árvores nativas.”

​Fonte: Observatório do Clima
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Brasil tem maior diversidade de árvores do planeta

6/4/2017

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O Brasil é o país com a maior biodiversidade de árvores do mundo, aponta um levantamento inédito.
Há 8.715 espécies de árvores no território brasileiro, 14% das 60.065 que existem no planeta. Em segundo na lista vem a Colômbia, com 5.776 espécies, e a Indonésia, com 5.142.
Publicado no periódico "Journal of Sustainable Forestry", o estudo foi realizado pela Botanical Gardens Conservation International (BGCI na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos, com base nos dados de sua rede de 500 jardins botânicos ao redor do mundo.
A expectativa é que a lista, elaborada a partir de 375,5 mil registros e ao longo de dois anos, seja usada para identificar espécies raras e ameaçadas e prevenir sua extinção.

AMEAÇA
A pesquisa mostrou que mais da metade das espécies (58%) são encontradas em apenas um país, ou seja, há países que abrigam com exclusividade, certas espécies –podem ser centenas ou milhares -, o que indica que estão vulneráveis ao desmatamento gerado por atividade humana e pelo impacto de eventos climáticos extremos.
Trezentas espécies foram consideradas seriamente ameaçadas, por terem menos de 50 exemplares na natureza.
Também foi identificado que, com exceção dos polos, onde não há árvores, a região próxima do Ártico na América do Norte tem o menor número de espécies, com menos de 1,4 mil.
O secretário-geral da BGCI, Paul Smit, disse que não era possível estimar com precisão o número de árvores existentes no mundo até agora porque os dados acabam de ser digitalizados.
"Estamos em uma posição privilegiada, porque temos 500 instituições botânicas entre nossos membros, e muitos dos dados não estão disponíveis ao público", afirma.
"A digitalização destes dados é o auge de séculos de trabalho."
Uma parte importante do estudo foi estabelecer referências e coordenadas geográficas para as espécies de árvores, o que permite a conservacionistas localizá-las, explica Smith.
"Obter informações sobre a localização dessas espécies, como os países em que elas existem, é chave para sua conservação", diz o especialista.
"Isso é muito útil para determinar quais devemos priorizar em nossas ações e quais demandam avaliações sobre a situação em que se encontram."

CONSERVAÇÃO
Entre as espécies em extinção identificadas pela BGCI está a Karoma gigas, nativa em uma região remota da Tanzânia. No fim de 2016, uma equipe de cientistas encontrou apenas um único conjunto formado por seis exemplares.
Eles recrutaram habitantes da área para proteger essas árvores e monitorá-las para que sejam alertados caso produzam sementes.
Assim, as sementes poderão serão levadas para jardins botânicos da Tanzânia, o que abre caminho para sejam reintroduzidas na natureza depois.
A BGCI diz esperar que o número de árvores da lista cresça, já que cerca de 2 mil novas plantas são descritas todos os anos.
A GlobalTreeSearch, uma base de dados online criada a partir do levantamento, será atualizada toda vez que uma nova espécie for descoberta.
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​Fonte: BBC Brasil
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A Incrível Biodiversidade da Serra da Canastra

16/3/2017

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A Serra da Canastra pertence ao Cerrado brasileiro. Este se encontra no coração do país em área de aproximadamente dois milhões de quilômetros quadrados, ou 22% do território nacional. De acordo com o livro Um olhar sobre o Cerrado, idealizado por Beatriz Masson, esta imensidão de terras corresponde a três Franças ou seis Itálias ou ainda 40 Holandas. Além das diversidades de flora e fauna, o Cerrado é o berço das águas brasileiras, onde nascem os rios formadores das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul – o rio Tocantins e o Araguaia, que correm para a Amazônia; o rio São Francisco, que vai para o Nordeste e os rios formadores da bacia do Paraná, que segue a direção sul até chegar ao Uruguai.

No Cerrado, a flora apresenta uma biodiversidade estimada entre quatro mil a 10 mil espécies de plantas. Em número de espécies vegetais, só perde para as florestas tropicais úmidas, como as da Amazônia e das matas costeiras. A fauna também não deixa a desejar. Somente entre os vertebrados são conhecidos 400 espécies de aves, 70 gêneros de mamíferos e 30 espécies de morcegos, e entre os invertebrados foram identificadas 27 espécies de libélulas, 90 de cupins, 1000 borboletas e 550 abelhas vespas. É muito tipo diferente de bichinho!
Voltando ao assunto, o Parque Nacional da Serra da Canastra faz parte apenas de um pedacinho do Cerrado brasileiro, possuindo dois maciços importantes: a Serra das Sete Voltas e a Serra da Canastra com atitudes variando entre 900 e 1496 metros. A vegetação típica é de campos de altitude, com capões de mata nas grotas e vales. Devido a este tipo de vegetação o Parque é propenso a incêndios, que na maioria das vezes, são de grande proporção, principalmente no período de julho a outubro.

Segundo Paulo Pucci, existe um trabalho por parte do IBAMA com os proprietários de terras que ficam ao redordo Parque de fiscalização e conscientização quanto ao perigo de colocar fogo em pastos. Quanto ao Grupo Kurupira, eles ajudam no que diz respeito ao turistas. " A gente conversa, pede para tomar cuidado, pára os veículos na estrada e pede para tomar cuidado com o tocos de cigarro. A vezes quebra uma garrafa ou a joga para fora do carro, isso pode causar, posteriormente, incêndios. O vidro funciona como uma lente, você já viu que com uma lente de aumento, consegue fazer fogo", explica.

Um dado curioso a respeito do Cerrado encontrado no livro de Beatriz Masson é que as queimadas, comuns nos períodos de seca, também trazem a vida. Depois de consumidas as folhas ressecadas e de tornadas cinzas as cascas de alguns troncos, mesmo em plena seca, muitas espécies brotam acordadas pela combustão. A casca cortiçosa e grossa das árvores atua como uma espécie de isolante térmico, protegendo a integridade do tronco, que volta a brotar pouco depois de atingido pelo fogo. Muitas espécies, como a jacaranda anã, possuem sementes protegidas por rígidas estruturas, que se abrem somente depois da agressão provocada pela alta temperatura.

Porém, isto não quer dizer que se deve colocar fogo em tudo quanto é árvore ou planta do Cerrado. Atualmente, as queimadas só podem ser feitas mediante autorização oficial, em áreas delimitadas, para fins agropecuários ou científicos. Não pode sair botando fogo em tudo porque pode ocasionar seríssimo danos ecológicos.

Animais em extinção
Assim como a flora, a fauna do Parque da Serra da Canastra também tem as suas diversidades de espécies. Os animais são uma das maiores atrações da Serra. A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, que podem ser vistos com relativa facilidade. Porém, se o homem não tomar consciência, estes animais só serão vistos em retratos.

O lobo-guará, por exemplo, há alguns anos atrás, podia ser encontrado em grande parte do território brasileiro. Atualmente, habita os cerrados abertos da região Centro Oeste, além de áreas restritas das regiões Sul e Sudestes. Este animal faz parte das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção, restam poucos milhares da espécie.

Paulo Pucci conta que, há algum tempo atrás, ele não disse quando, dois lobos-guarás foram capturados em Uberaba. Depois de passarem por uma quarentena, com a autorização do IBAMA, eles foram soltos na Serra. " Esses dois lobos que nós encontramos foram soltos com coleiras de identificação, elas são próprias para não machucar o animal".
Assim como o lobo-guará, outro animal que está em risco de extinção devido à destruição de seu habitat é o tamanduá-bandeira. O crescimento populacional, bem como a extensão da pecuária e a caça ilegal estão contribuindo para a redução de espaço natural e extermínio da espécie. As queimadas criminosas também são fatais, pois seu pêlo e altamente inflamável.

A preservação de seu habitat natural é fundamental para a sua sobrevivência. Dificilmente atinge alta longevidade em cativeiro, já que não há insetos suficientes para satisfazê-lo. Na natureza pode viver mais de 25 anos, enquanto nos zoológicos ou cativeiros morrem antes de se acasalarem.
No entanto, mesmo ameaçados eles podem ser encontrados no Parque com facilidade. Não só eles, como também, cachorro-do-mato, siriema, ema, gavião carcará, quatis, tucanos… A regra número um para ver os bichos e ser atento e silencioso, ou seja, quem estiver a pé, a cavalo ou de bicicleta terá mais chances do que quem estiver de carro. A maioria dos animais foge quando percebe a presença de movimentos estranhos. Alguns são dóceis e curiosos, permitindo uma aproximação. Nesse caso, o turista deve ficar calmo, não fazer barulho nem movimentos bruscos e não perseguir os animais. A recompensa pode ser uma bela foto. 

​Fonte: Revelação On Line
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Água, o líquido cada vez mais precioso

7/3/2017

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Uma cobertura florestal que não tenha sofrido nenhum tipo de alteração, principalmente causada pelo homem, a taxa de infiltração de água no solo é tida como máxima.

No interior de uma floresta qualquer, a camada de matéria orgânica que se encontra depositada sobre o solo, também chamada de serrapilheira, desempenha papel fundamental na manutenção das condições ideais para que ocorra o processo de infiltração da água.
Alguns estudos têm demonstrado que a intensidade da chuva sob florestas de folhosas mistas é muito semelhante à intensidade da chuva observada em campo aberto. Tais informações vêm reforçar ainda mais que o efeito de proteção do solo contra o impacto das gotas de chuva é fornecido mais pela serrapilheira e vegetação de sub-bosque do que pelas copas das árvores. 
Em áreas compactadas, quer seja pelo preparo excessivo do solo, uso de máquinas pesadas, pé de arado ou micro-pulverização das partículas do solo, e mesmo pelo pisoteio de animais, a infiltração é bem menor que em áreas florestais adjacentes.

A infiltração da água no solo é bem maior em povoamentos florestais mais densos do que naqueles de menor densidade e ainda maior em povoamento mais velho.

Máquinas pesadas como tratores funcionam como agentes causadores da compactação do solo. Dependendo da forma do sistema radicular das árvores, poderemos ter uma menor ou maior aeração e principalmente infiltração de água até as camadas mais profundas do solo. Quanto a forma das raízes de árvores, estas podem ser classificadas em raiz em forma de estaca, forma de prato e forma de coração.
O corte raso e a colheita de forma desordenada das árvores de uma determinada floresta, o arraste de madeira e o excesso de trafegabilidade de máquinas de grande porte, representam a principal causa das modificações da capacidade de infiltração da água no solo.

A absorção e a transpiração da água variam com a profundidade e densidade das raízes, com a energia de evaporação que está atuando nas superfícies das folhas e com as características da espécie. A floresta é um excelente elemento de controle de inundações pela sua ação na interceptação das chuvas, pelo aumento da porosidade no solo, especialmente na camada superior e a conseqüente retenção de água, pela perda na transpiração e também pelo retardamento do degelo nas regiões frias.

Da água que cai no solo da floresta, uma parte fica armazenada no perfil e posteriormente será consumida pelas plantas. A disponibilidade de águas para as plantas depende principalmente da textura e profundidade do solo. A profundidade pode variar de alguns centímetros a vários metros, nos solos bem drenados.

A água que penetra no solo vai abastecendo a planta e o restante chega até o subsolo formando o lençol freático que abastece os mananciais e mantendo o nível dos rios.

A água que é absorvida pelas raízes passa pela planta e posteriormente é transpirada através das folhas. A queda das folhas, ramos e casca das árvores forma a serrapilheira. A água retida na floresta é liberada lentamente, mantendo um equilíbrio no abastecimento de água para os rios e riachos. Esta função que a floresta possui de equilibrar o abastecimento de água oferece grandes benefícios para a agricultura, para a indústria e também para o abastecimento residencial nos grandes centros urbanos por manter o nível das represas de abastecimento.

No documento abaixo, uma tese de mestrado de 1998 pela Unesp, demonstra claramente a abordagem deste texto.

Arquivo

retenção_de_água_de_chuva_por_mata_ciliar_na_região_central_do_estado_de_são_paulo.pdf
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Morar perto de árvores reduz casos de depressão, segundo pesquisadores

9/11/2016

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De acordo com estudo “Paisagem e Urbanismo”, publicado na revista científica Science Direct, quanto mais árvores, menos quadros de depressão são identificados. Os dados analisados pelos pesquisadores do Instituto de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, foram coletados em Londres, no período de 2009 a 2010.

Entre as informações consideradas estão a quantidade de árvores nas proximidades das casas dos pacientes e as informações médicas acerca da saúde mental de cada um. Além disso, variáveis como as condições sociais, tabagismo e idade também entraram no levantamento.

A pesquisa levou em conta apenas as informações sobre a quantidade de árvores na rua, na proximidade das residências, sendo que os parques e outros espaços públicos de lazer não foram validados. Dessa forma, a proposta era avaliar o impacto que a natureza em meio urbano pode ter sobre as pessoas.

Um dado identificado foi que em locais com maior densidade de árvores, as taxas de prescrição médica para remédios antidepressivos foi menor. Assim, 40 árvores por quilômetro quadrado possui uma prescrição de antidepressivos que varia de 358 a 578 a cada mil pessoas.

Avaliando os resultados da pesquisa, os pesquisadores consideram que a saúde e bem-estar são estimulados por locais com paisagem mais verde, que favorecem a prática de atividades físicas e a interação com a comunidade.

Fonte: Pensamento Verde
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Cartilha do Código Florestal Brasileiro

8/10/2016

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A legislação ambiental brasileira, considerada por muitos como uma das melhores do mundo, na realidade é bastante complexa. Um país continental como o nosso não pode ter tratamentos iguais para situações regionais tão adversas. É fato que uma República Federativa, deve possuir princípios básicos para nortear e estabelecer regras gerais, que jamais poderão ser descumpridas por qualquer de seus entes federados. No entanto, é óbvio também que não se pode ter a pretensão de se esgotar todas as peculiaridades pontuais em um único instrumento normativo, que atenda dos pampas a amazônia, levando-se em conta ainda o histórico característico da ocupação antrópica de cada bioma brasileiro.

Ao se iniciar as discussões sobre o novo código florestal brasileiro, tinhamos a esperança de que este, finalmente trataria das normas gerais e repassaria aos estados ou pelo menos às regiões talvez delimitadas pelos grandes biomas, a responsabilidade de ajustá-las às realidades locais. Outra expectativa era de que algumas situações polêmicas, como por exemplo as Áreas de Preservação Permanente, fossem tratadas de forma mais técnica e científica, do que a simples suposição métrica em relação a distância entre as margens, adotada desde os primeiros códigos, em épocas onde os limites tecnológicos talvez não permitissem uma formulação mais adequada.

Diante disso, mais uma vez, principalmente o produtor rural e os técnicos que trabalham na área, ficam a mercê de interpretações pessoais, onde a insegurança jurídica não lhes permite o conforto necessário para o extrito cumprimento da legislação.

Envolvendo o Código Florestal interesses sociais, econômicos e ecológicos resta impossível a unanimidade, mas, independente de qualquer bandeira, é preciso estudar as questões trazidas pela legislação de maneira a permitir sua melhor aplicação e aprimoramentos futuros.
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Esta cartilha pretende, de forma didática, apresentar as principais questões trazidas pelo novo Código Florestal Brasileiro. Nosso objetivo é “traduzir” a lei para produtores e técnicos, introduzindo também as consequentes alterações do código florestal mineiro, através da aprovação da Lei 20.922/13, aproveitando para também tratar de peculiaridades e demais restrições da Lei da Mata Atlântica, nº 11.428, vigente desde 22 de dezembro de 2006, contribuindo não só para o debate acadêmico, mas para aplicação justa e eficaz das normas ambientais, na difícil busca por um desenvolvimento sustentável.
​Fonte: CIFlorestas

​Áreas de Preservação Permanente

São áreas cobertas ou não por vegetação nativa, localizadas na zona rural ou urbana, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Continuar lendo a cartilha... 
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O que é uma Área de Preservação Permanente

13/7/2016

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Segundo o atual Código Florestal, Lei nº12.651/12:
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Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
(...)
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
Áreas de preservação permanente (APP), assim como as Unidades de Conservação, visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um "meio ambiente ecologicamente equilibrado", conforme assegurado no art. 225 da Constituição. No entanto, seus enfoques são diversos: enquanto as UCs estabelecem o uso sustentável ou indireto de áreas preservadas, as APPs são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta.

​As atividades humanas, o crescimento demográfico e o crescimento econômico causam pressões ao meio ambiente, degradando-o. Desta forma, visando salvaguardar o meio ambiente e os recursos naturais existentes nas propriedades, o legislador instituiu no ordenamento jurídico, entre outros, uma área especialmente protegida, onde é proibido construir, plantar ou explorar atividade econômica, ainda que seja para assentar famílias assistidas por programas de colonização e reforma agrária.

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Somente órgãos ambientais podem abrir exceção à restrição e autorizar o uso e até o desmatamento de área de preservação permanente rural ou urbana mas, para fazê-lo, devem comprovar as hipóteses de utilidade pública, interesse social do empreendimento ou baixo impacto ambiental (art. 8º da Lei 12.651/12).

As APPs se destinam a proteger solos e, principalmente, as matas ciliares. Este tipo de vegetação cumpre a função de proteger os rios e reservatórios de assoreamentos, evitar transformações negativas nos leitos, garantir o abastecimento dos lençóis freáticos e a preservação da vida aquática.


​O Código Florestal atual, no seu art. 4º, estabelece como áreas de preservação permanente:
I - as faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d'água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d'água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento;
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d'água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.

Como visto acima, os limites das APPs às margens dos cursos d'água variam entre 30 metros e 500 metros, dependendo da largura de cada um. Entre as mudanças introduzidas pelo Código atual esta é das mais controversas: embora mantenha as mesmas distâncias do Código revogado, ele inicia a medida a partir da calha regular (isto é, o canal por onde correm regularmente as águas do curso d'água durante o ano) dos rios e não mais a partir do leito maior (a largura do rio ao considerar o seu nível mais alto, isto é, o nível alcançado por ocasião da cheia sazonal). Isto significou uma a efetiva redução dos limites das APPs às margens de cursos d'água, uma vez que a nova medida ignora as épocas de cheias dos rios. Dado que o regime fluvial varia ao longo do ano, a calha será menor nos meses secos que nos meses chuvosos.

Além das áreas descritas acima, ainda podem ser consideradas nesta categoria, quando assim declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas à contenção da erosão do solo e mitigação dos riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; à proteção as restingas ou veredas; à proteção de várzeas; ao abrigo de exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; proteção de sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; assegurar condições de bem-estar público; auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares; proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional (art 6º).

Fonte: O Eco
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Pimenta Rosa

5/7/2016

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Você sabia que pimenta rosa é, na verdade, uma fruta encontrada na árvore aroeira? Ela apresenta um sabor levemente adocicado e uma ardência quase imperceptível. Com base em estudos feitos pela Universidade de São Paulo (USP), a pimenta rosa e a pimenta do reino apresentam características muito específicas que atuam na prevenção do Mal de Alzheimer.
Segundo a cientista que desenvolveu a pesquisa, Fúvia de Oliveira Biazotto, o baixo custo da inclusão desses alimentos na dieta e a sua composição faz com que essas especiarias sejam observadas com maior atenção.

Conheça mais benefícios da pimenta rosaOs benefícios da pimenta rosa vão muito além da prevenção do Mal de Alzheimer. Confira a seguir.

1. Perder peso
Isso mesmo! A pimenta rosa auxilia na perda de peso, mas isso só é possível se for consumida 1 colher (sopa) dessa especiaria uma vez por dia. Essa redução de peso ocorre porque a pimenta proporciona a sensação de saciedade.

2. Poder antioxidante
Alimentos antioxidantes são conhecidos por atuarem contra o envelhecimento precoce e também na prevenção de doenças como câncer e diabetes. É justamente essa característica, aliada a outras bem específicas da pimenta, que a fazem objeto de estudo na prevenção da doença de Alzheimer.

3. Prevenção da gripe
A pimenta rosa contém uma maior concentração de vitamina C que a encontrada na laranja. Além dela, a pimenta tem em sua composição vitamina A, B1, B2 e E.

4. Fonte de minerais e fibras
Cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras são alguns dos minerais encontrados na pimenta. O cálcio não é só importante para a saúde dos ossos, esse mineral é essencial para a contração muscular, frequência cardíaca e coagulação do sangue.

5. Características termogênicas
Auxilia na eliminação da gordura corporal, se for consumida durante as refeições do dia.

Receita de salmão com pimenta rosa
Veja como é fácil introduzir a pimenta rosa na sua dieta aprendendo a preparar essa receita deliciosa.

Ingredientes:
– 4 postas de salmão com 150 g cada
– sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
– 2 colheres (sopa) de manteiga
– 2 colheres (sopa) de azeite.

Ingredientes para o molho:
– 2 tomates sem pele e sem sementes
– 2 xícaras (chá) de creme de leite fresco
– 1 colher (sopa) de pimenta rosa
– sal a gosto.

Modo de preparo do salmão:
Tempere o salmão com sal, pimenta do reino e reserve. Em uma frigideira, aqueça a manteiga e o azeite. Frite o salmão por aproximadamente 3 minutos. Após esse processo leve-o ao forno por 4 minutos e desligue. Mantenha o peixe no local aquecido.
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Modo de preparo do molho:
Você pode usar a mesma frigideira que fritou o peixe. Coloque o tomate e deixe em fogo médio. O tomate tem que ficar desmanchando na frigideira. Acrescente creme de leite, sal a gosto. Reduza o fogo por 10 minutos. Depois desse processo é necessário peneirar o molho, acrescentar a pimenta rosa e levar ao fogo por mais 2 minutos. O peixe está pronto para ser servido.

Fique atento!

Quando a pimenta rosa é consumida em excesso pode afetar o paladar, chegando a destruir a sensibilidade da língua e as mucosas. Pessoas que sofrem com hipertensão e problemas gastrointestinais devem evitar o consumo dessa especiaria. É que essa fruta tende a agravar esses problemas.

Fonte doutissima.com.br
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Você conhece o Cerrado?

8/10/2015

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O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.

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Vídeo em animação sobre o Cerrado. Conheça as riquezas, características e ameaças a esse bioma.
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Unidades de conservação

27/9/2015

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​ESTAÇÃO ECOLÓGICA
Área que tem como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, apenas a utilização que não envolva consumo, coleta, dano ou destruição destes recursos. É proibida a visitação pública, exceto se com objetivo educacional, conforme definir o Plano de Manejo ou regulamento específico desta categoria de Unidade de Conservação. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas. A alteração desses ecossistemas só é permitida nos casos de medidas que visem restaurar os ecossistemas por ventura modificados; o manejo de espécies com a finalidade de preservação da biodiversidade biológica; a coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas e a realização de pesquisas científicas.

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RESERVA BIOLÓGICA 
​Esta categoria de Unidade de Conservação visa à preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A exceção fica por conta de medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e de ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e seus processos ecológicos naturais. A visitação pública é proibida, com exceção da de caráter educacional, segundo o definido em Plano de Manejo da unidade. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e também está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas.

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PARQUE NACIONAL
Os parques nacionais são a mais popular e antiga categoria de Unidades de Conservação. Seu objetivo, segundo a legislação brasileira, é preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas, realização de atividades educacionais e de interpretação ambiental, recreação e turismo ecológico, por meio do contato com a natureza. O manejo dos parques, feito pelo Instituto Chico Mendes, leva em consideração a preservação dos ecossistemas naturais, a pesquisa científica, a educação, a recreação e o turismo. O regime de visitação pública é definido no Plano de Manejo da respectiva unidade.

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MONUMENTO NATURAL 
​Categoria de Unidade de Conservação que tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares e/ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por propriedades particulares, desde que haja compatibilidade entre os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais por parte dos proprietários. Se não houver compatibilidade, a área é desaproriada. É permitida visitação aos monumentos naturais, e a pesquisa depende de prévia autorização do Instituto Chico Mendes.


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REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE
Estes refúgios surgem com o objetivo de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Eles podem ser constituídos, assim como os monumentos naturais, por áreas particulares, seguindo as mesmas exigências legais.

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
​Área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, com atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. As APAs tem como objetivo proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Cabe ao Instituto Chico Mendes estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público.

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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO 
Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais singulares ou mesmo que abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou local, bem como regular o uso admissível destas áreas, compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza.

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FLORESTA NACIONAL 
​Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

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RESERVA EXTRATIVISTA 
Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Sua criação visa a proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As populações que vivem nessas unidades possuem contrato de concessão de direito real de uso, tendo em vista que a área é de domínio público. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade. A pesquisa é permitida e incentivada, desde que haja prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

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​RESERVA DE FAUNA
Área natural com populações de animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobe o manejo econômico sustentável dos recursos faunísticos. A visitação pública é permitida, desde que compatível com o manejo da unidade. É proibida na área a prática da caça amadorística ou profissional. Mas pode haver comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas, desde que obedeçam o disposto na legislação brasileira sobre fauna. O Instituto Chico Mendes ainda não criou nenhuma Unidade de Conservação desta categoria.

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RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
​Área natural que abriga populações tradicionais, que vivem basicamente em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais. Esta categoria desempenha papel fundamental na proteção da natureza, bem como na manutenção da diversidade biológica. Tal uso é regido, como nas Reservas Extrativistas, por contrato de concessão de direito real de uso, uma vez que a área da RDS é de domínio público.

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RESERVA  PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL
​São Unidades de Conservação instituídas em áreas privadas, gravadas com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica ali existente. Com isso, tem-se o engajamento do cidadão na proteção dos ecossistemas brasileiros, dando-lhe incentivo à sua criação, como isenção de impostos. O SNUC especifica que é compatível a conservação da natureza nessas áreas, com o uso sustentável de parcela de seus recursos ambientais renováveis, bem como dos processos ecológicos essenciais, mantendo a biodiversidade e atributos ecológicos. Uso sustentável aqui subentende-se a realização de pesquisa científica e visitação pública com finalidade turística, recreativa e educacional.

​Fonte: Instituto Chico Mendes
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Animação mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo

23/9/2015

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A história das abelhas e da civilização humana está intimamente ligada desde tempos imemoriais. Não apenas pelo mel, mas principalmente pela polinização das colheitas, as abelhas são extremamente importantes para a nossa alimentação. Seria praticamente impossível chegar aonde nossa sociedade chegou sem a ajuda das abelhas.

Mas a história não é tão feliz assim. As abelhas estão morrendo. Seja por parasitas, venenos ou pela ação humana, grande parte da população de abelhas está sofrendo de um fenômeno chamado distúrbio do colapso das colônias. E para conscientizar mais pessoas sobre o problema, o canal In a Nutshell – Kurzgesagt criou um vídeo que mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo.

Fonte: Pensamento Verde
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Rock in Rio arrecada fundos para reflorestar as margens do Guandu

16/9/2015

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Leilão virtual de guitarras autografadas por renomados artistas vai arrecadar uma quantia suficiente para o plantio de mais de nove milhões de árvores na Bacia do Rio Guandu
O maior evento musical do Brasil e um dos mais importantes em todo o mundo, o Rock in Rio será realizado novamente em solo brasileiro em 2015 e contará com a participação de renomados artistas nacionais e ícones internacionais. Além das atrações musicais, outro movimento tem chamado a atenção para o festival: o reflorestamento da Bacia do Rio Guandu, que abastece boa parte da cidade maravilhosa.

Visando arrecadar fundos para auxiliar o reflorestamento das margens do Guandu, o Rock in Rio firmou parceria com duas organizações ambientais e irá contribuir com valores arrecadados através de um leilão virtual de guitarras autografadas. “Todo o dinheiro arrecadado será revertido para ampliar a quantidade de árvores plantadas. Nomes como Queen, Metallica, A-Ha e System of a Down são alguns que já garantiram a assinatura no instrumento”, afirmou Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, ao site do jornal O Globo.

O leilão será feito pelo site www.esolidar.com/rockinrio. Os lances inciais variam entre R$ 500 e R$ 1500.

Segundo os organizadores do evento e as instituições ambientais parceiras, Conservação Internacional e o Instituto E, o objetivo é arrecadar uma quantia suficiente para o replantio de mais de nove milhões de árvores na região. Além do leilão em si, alguns promotores da Conservação Internacional também estarão presentes nos sets do Rock in Rio para propor ações interativas com o público, como um jogo de adivinhação através de uma música exibida em um tablet… Se a pessoa acertar qual artista está cantando, uma nova árvore será plantada na Bacia do Rio Guandu.

“O que faremos no Rock in Rio é o passo inicial de um projeto muito maior, chamado MegaRio, que beneficiará 13 milhões de pessoas do Rio”, complementou o vice-presidente da CI-Brasil, Rodrigo Medeiros. “Não cuidar da água num mundo em que mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável deixou de ser uma opção. Uma ação como esta chamará atenção para os riscos que ameaçam a principal fonte de abastecimento da nossa cidade, como também fará, efetivamente, diferença, mesmo que seja a médio prazo”, concorda a diretora do Instituto E, Nina Braga.

Fonte: Pensamento Verde
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Humanidade retira 15 bilhões de árvores e planta apenas cinco, diz estudo

12/9/2015

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Dados revelara que atualmente existem 420 árvores para cada pessoa na Terra

A conceituada revista científica Nature publicou recentemente um estudo assinado pela Universidade de Yale (EUA) que calculou a quantidade de árvores existentes no mundo: três trilhões. Portanto, se dividirmos pela população global, dá 420 árvores para cada pessoa na Terra. Coordenada por Thomas Crowther, a pesquisa analisou métricas topográficas e fotos de satélite para chegar a um resultado mais preciso. O estudo, inclusive, já servirá como base para outras pesquisas sobre biodiversidade e reflexos de mudanças climáticas.

“Não se trata de boas ou más notícias que chegamos a esse número. Estamos simplesmente descrevendo o estado do sistema global florestal em números que as pessoas entendam e que cientistas e responsáveis por políticas ambientais possam usar”, afirmou Crowther.

Segundo Thomas, além da tecnologia de ponta essencial para a pesquisa, algumas medições locais também foram vitais para a conclusão do estudo. Para tal, foram levantados dados sobre densidade arbórea, por exemplo, em mais de 400 mil florestas. Este procedimento contribuiu diretamente para computar árvores que não podiam ser registradas pelos satélites, devido à má qualidade das imagens.

Outro dado interessante é que de todas as árvores da Terra, 40% (1,39 trilhão) das espécies estão em florestas como a Amazônia. Já 0,61 trilhão está localizado em regiões caracterizadas pelo clima temperado e mais 0,74 trilhão de árvores em florestas boreais, aquelas formadas por coníferas que ficam pouco abaixo do Polo Norte.

Influência humana O estudo liderado por Thomas Crowther apontou ainda que mais de 15 bilhões de árvores são retiradas da natureza todo ano, sendo que apenas cinco bilhões são “devolvidas” à natureza.

“Estamos falando de 0,3% de perda global anual. Não é uma quantia insignificante e deveria levar a uma reflexão sobre o papel do desflorestamento nas mudanças em ecossistemas. Sem falar que essas perdas de árvores estão ligadas à exploração madeireira e à atividade agrícola. Com o crescimento da população mundial poderemos ver essas perdas aumentarem”, comentou Henry Click, um dos coautores da pesquisa.

Fonte: Pensamento Verde

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Bioma Cerrado

11/9/2015

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O Bioma Cerrado O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.

Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.

Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata).

Contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.

Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).
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Site calcula quantidade de carbono que produzimos no dia a dia

10/3/2015

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Alunos do Centro Educacional da Fundação Salvador Arena, em São Bernardo do Campo (SP) desenvolveram uma calculadora capaz de medir a emissão de CO2 que cada indivíduo produz a partir de suas atividades cotidianas. A calculadora pode ser acessada por qualquer pessoa.

Ao acessar o site, o usuário responderá algumas questões, fornecendo dados de seu consumo diário. Fazem parte do questionário o número de horas gastas assistindo televisão, jogando videogame e utilizando o celular, por exemplo. Também está no questionário quesitos como locomoção e lixo que cada pessoa produz.

Após preencher os dados, a calculadora trabalha para dar o resultado em Kg de quanto CO2 o indivíduo emite e quantas árvores ele precisará plantar por ano para remediar o prejuízo. Também vem uma dica de mudança de hábito que pode representar uma menor emissão. Algumas delas são utilizar menos o computador ou preferir o transporte público e as caronas compartilhadas ao uso de automóveis particulares.

Cristina Favaron Tugas, diretora pedagógica do Colégio Termomecânica (CTM), do centro educacional, explica que desde 2010 a escola promove projetos de relevância social com o objetivo de envolver os alunos nas atividades desenvolvidas. Em 2014 a temática foi preservação ecológica e, após reuniões, alunos e professores decidiram criar a calculadora.

A invenção, na visão da pedagoga, aproxima a realidade dos alunos às ações ecológicas e se mostrou uma ferramenta que vem ganhando destaque em sites que se propõem a discutir meio ambiente. Faça você também a sua medição e avalie quantas árvores você precisa plantar por ano para compensar seu consumo! É uma ótima oportunidade para repensar hábitos.

​Fonte: Pensamento Verde
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Espantosa Comparação da Terra em Relação com a Água e o Ar

22/10/2014

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por Carnegie Institution

A água foi crucial para o surgimento da vida na Terra e também é importante para avaliar a possibilidade de vida em outros planetas. Identificar a fonte original da água da Terra é a chave para a compreensão de como os ambientes que permitiram a vida surgiram, e qual a probabilidade de serem encontrados em outros lugares.

Um novo trabalho de uma equipe, incluindo Conel Alexander, da Universidade de Carnegie (Reino Unido), descobriu que grande parte da água do nosso sistema solar provavelmente originou-se de gelos que se formaram no espaço interestelar. O estudo foi publicado na revista “Science”.

A água é encontrada em todo o sistema solar, não só na Terra, mas em cometas gelados e luas e nas bacias sombreadas de Mercúrio. Ela também foi encontrada em amostras minerais de meteoritos na lua e em Marte.
Cometas e asteroides em particular são objetos primitivos, e por isso fornecem uma “cápsula do tempo” natural que nos mostra como eram as condições durante os primeiros dias do nosso sistema solar.
Analisando esses objetos, os cientistas estudaram como era o gelo que circundava o sol após o seu nascimento.

Na sua juventude, o sol foi cercado por um disco protoplanetário, a chamada nebulosa solar, a partir da qual os planetas nasceram. Contudo, não era claro para os pesquisadores se o gelo neste disco originou-se da própria nuvem molecular parental interestelar do sol (ou seja, o que criou o sol criou nossa água), ou se veio de outro lugar.

“Por que isso é importante? Se a água no início do sistema solar foi herdada principalmente do gelo do espaço interestelar, então é provável que gelos semelhantes, juntamente com a matéria orgânica prebiótica que eles contêm, sejam abundantes na maioria ou em todos os discos protoplanetários ao redor de estrelas em formação”, explicou Alexander. “Porém, se a água do início do sistema solar foi em grande parte o resultado de processamento químico local durante o nascimento do sol, então é possível que a abundância de água varie consideravelmente na formação de sistemas planetários, o que, obviamente, tem implicações no potencial para o surgimento da vida em outros lugares”.

Ao estudar a história dos gelos do nosso sistema solar, a equipe focou no hidrogênio e no seu mais pesado isótopo, o deutério. Isótopos são átomos do mesmo elemento que têm o mesmo número de prótons, mas um número diferente de nêutrons. A diferença de massas entre isótopos resulta em diferenças sutis em seu comportamento durante as reações químicas. Como um resultado, a razão do hidrogênio para o deutério em moléculas de água pode dar informações aos cientistas sobre as condições sob as quais as moléculas foram formadas.
Por exemplo, a água interestelar congelada tem uma alta proporção de deutério e hidrogênio por causa das temperaturas muito baixas na qual se forma. Até agora, não se sabia quanto desse enriquecimento de deutério foi removido por transformação química durante o nascimento do sol, ou quanto deutério a água gelada do sistema solar recém-nascido foi capaz de produzir por conta própria.

Assim, a equipe criou modelos que simularam um disco protoplanetário em que todo o deutério do gelo espacial já foi eliminado por transformação química e o sistema tem que começar de novo, “do zero”, uma produção de gelo com deutério durante um período de milhões de anos.

Eles fizeram isso para ver se o sistema pode atingir as proporções de deutério e hidrogênio que são encontradas hoje em amostras de meteoritos, na água do oceano da Terra ou em cometas “cápsulas do tempo”. Como não conseguiram, descobriram que pelo menos uma parte da água em nosso próprio sistema solar teve sua origem no espaço interestelar e pré-data o nascimento do sol.
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