A Serra da Canastra pertence ao Cerrado brasileiro. Este se encontra no coração do país em área de aproximadamente dois milhões de quilômetros quadrados, ou 22% do território nacional. De acordo com o livro Um olhar sobre o Cerrado, idealizado por Beatriz Masson, esta imensidão de terras corresponde a três Franças ou seis Itálias ou ainda 40 Holandas. Além das diversidades de flora e fauna, o Cerrado é o berço das águas brasileiras, onde nascem os rios formadores das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul – o rio Tocantins e o Araguaia, que correm para a Amazônia; o rio São Francisco, que vai para o Nordeste e os rios formadores da bacia do Paraná, que segue a direção sul até chegar ao Uruguai.
No Cerrado, a flora apresenta uma biodiversidade estimada entre quatro mil a 10 mil espécies de plantas. Em número de espécies vegetais, só perde para as florestas tropicais úmidas, como as da Amazônia e das matas costeiras. A fauna também não deixa a desejar. Somente entre os vertebrados são conhecidos 400 espécies de aves, 70 gêneros de mamíferos e 30 espécies de morcegos, e entre os invertebrados foram identificadas 27 espécies de libélulas, 90 de cupins, 1000 borboletas e 550 abelhas vespas. É muito tipo diferente de bichinho! Voltando ao assunto, o Parque Nacional da Serra da Canastra faz parte apenas de um pedacinho do Cerrado brasileiro, possuindo dois maciços importantes: a Serra das Sete Voltas e a Serra da Canastra com atitudes variando entre 900 e 1496 metros. A vegetação típica é de campos de altitude, com capões de mata nas grotas e vales. Devido a este tipo de vegetação o Parque é propenso a incêndios, que na maioria das vezes, são de grande proporção, principalmente no período de julho a outubro. Segundo Paulo Pucci, existe um trabalho por parte do IBAMA com os proprietários de terras que ficam ao redordo Parque de fiscalização e conscientização quanto ao perigo de colocar fogo em pastos. Quanto ao Grupo Kurupira, eles ajudam no que diz respeito ao turistas. " A gente conversa, pede para tomar cuidado, pára os veículos na estrada e pede para tomar cuidado com o tocos de cigarro. A vezes quebra uma garrafa ou a joga para fora do carro, isso pode causar, posteriormente, incêndios. O vidro funciona como uma lente, você já viu que com uma lente de aumento, consegue fazer fogo", explica. Um dado curioso a respeito do Cerrado encontrado no livro de Beatriz Masson é que as queimadas, comuns nos períodos de seca, também trazem a vida. Depois de consumidas as folhas ressecadas e de tornadas cinzas as cascas de alguns troncos, mesmo em plena seca, muitas espécies brotam acordadas pela combustão. A casca cortiçosa e grossa das árvores atua como uma espécie de isolante térmico, protegendo a integridade do tronco, que volta a brotar pouco depois de atingido pelo fogo. Muitas espécies, como a jacaranda anã, possuem sementes protegidas por rígidas estruturas, que se abrem somente depois da agressão provocada pela alta temperatura. Porém, isto não quer dizer que se deve colocar fogo em tudo quanto é árvore ou planta do Cerrado. Atualmente, as queimadas só podem ser feitas mediante autorização oficial, em áreas delimitadas, para fins agropecuários ou científicos. Não pode sair botando fogo em tudo porque pode ocasionar seríssimo danos ecológicos. Animais em extinção Assim como a flora, a fauna do Parque da Serra da Canastra também tem as suas diversidades de espécies. Os animais são uma das maiores atrações da Serra. A fauna típica da região reúne várias espécies ameaçadas de extinção como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, que podem ser vistos com relativa facilidade. Porém, se o homem não tomar consciência, estes animais só serão vistos em retratos. O lobo-guará, por exemplo, há alguns anos atrás, podia ser encontrado em grande parte do território brasileiro. Atualmente, habita os cerrados abertos da região Centro Oeste, além de áreas restritas das regiões Sul e Sudestes. Este animal faz parte das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção, restam poucos milhares da espécie. Paulo Pucci conta que, há algum tempo atrás, ele não disse quando, dois lobos-guarás foram capturados em Uberaba. Depois de passarem por uma quarentena, com a autorização do IBAMA, eles foram soltos na Serra. " Esses dois lobos que nós encontramos foram soltos com coleiras de identificação, elas são próprias para não machucar o animal". Assim como o lobo-guará, outro animal que está em risco de extinção devido à destruição de seu habitat é o tamanduá-bandeira. O crescimento populacional, bem como a extensão da pecuária e a caça ilegal estão contribuindo para a redução de espaço natural e extermínio da espécie. As queimadas criminosas também são fatais, pois seu pêlo e altamente inflamável. A preservação de seu habitat natural é fundamental para a sua sobrevivência. Dificilmente atinge alta longevidade em cativeiro, já que não há insetos suficientes para satisfazê-lo. Na natureza pode viver mais de 25 anos, enquanto nos zoológicos ou cativeiros morrem antes de se acasalarem. No entanto, mesmo ameaçados eles podem ser encontrados no Parque com facilidade. Não só eles, como também, cachorro-do-mato, siriema, ema, gavião carcará, quatis, tucanos… A regra número um para ver os bichos e ser atento e silencioso, ou seja, quem estiver a pé, a cavalo ou de bicicleta terá mais chances do que quem estiver de carro. A maioria dos animais foge quando percebe a presença de movimentos estranhos. Alguns são dóceis e curiosos, permitindo uma aproximação. Nesse caso, o turista deve ficar calmo, não fazer barulho nem movimentos bruscos e não perseguir os animais. A recompensa pode ser uma bela foto. Fonte: Revelação On Line
1 Comment
Uma cobertura florestal que não tenha sofrido nenhum tipo de alteração, principalmente causada pelo homem, a taxa de infiltração de água no solo é tida como máxima. No interior de uma floresta qualquer, a camada de matéria orgânica que se encontra depositada sobre o solo, também chamada de serrapilheira, desempenha papel fundamental na manutenção das condições ideais para que ocorra o processo de infiltração da água. Alguns estudos têm demonstrado que a intensidade da chuva sob florestas de folhosas mistas é muito semelhante à intensidade da chuva observada em campo aberto. Tais informações vêm reforçar ainda mais que o efeito de proteção do solo contra o impacto das gotas de chuva é fornecido mais pela serrapilheira e vegetação de sub-bosque do que pelas copas das árvores. Em áreas compactadas, quer seja pelo preparo excessivo do solo, uso de máquinas pesadas, pé de arado ou micro-pulverização das partículas do solo, e mesmo pelo pisoteio de animais, a infiltração é bem menor que em áreas florestais adjacentes. A infiltração da água no solo é bem maior em povoamentos florestais mais densos do que naqueles de menor densidade e ainda maior em povoamento mais velho. Máquinas pesadas como tratores funcionam como agentes causadores da compactação do solo. Dependendo da forma do sistema radicular das árvores, poderemos ter uma menor ou maior aeração e principalmente infiltração de água até as camadas mais profundas do solo. Quanto a forma das raízes de árvores, estas podem ser classificadas em raiz em forma de estaca, forma de prato e forma de coração. O corte raso e a colheita de forma desordenada das árvores de uma determinada floresta, o arraste de madeira e o excesso de trafegabilidade de máquinas de grande porte, representam a principal causa das modificações da capacidade de infiltração da água no solo. A absorção e a transpiração da água variam com a profundidade e densidade das raízes, com a energia de evaporação que está atuando nas superfícies das folhas e com as características da espécie. A floresta é um excelente elemento de controle de inundações pela sua ação na interceptação das chuvas, pelo aumento da porosidade no solo, especialmente na camada superior e a conseqüente retenção de água, pela perda na transpiração e também pelo retardamento do degelo nas regiões frias. Da água que cai no solo da floresta, uma parte fica armazenada no perfil e posteriormente será consumida pelas plantas. A disponibilidade de águas para as plantas depende principalmente da textura e profundidade do solo. A profundidade pode variar de alguns centímetros a vários metros, nos solos bem drenados. A água que penetra no solo vai abastecendo a planta e o restante chega até o subsolo formando o lençol freático que abastece os mananciais e mantendo o nível dos rios. A água que é absorvida pelas raízes passa pela planta e posteriormente é transpirada através das folhas. A queda das folhas, ramos e casca das árvores forma a serrapilheira. A água retida na floresta é liberada lentamente, mantendo um equilíbrio no abastecimento de água para os rios e riachos. Esta função que a floresta possui de equilibrar o abastecimento de água oferece grandes benefícios para a agricultura, para a indústria e também para o abastecimento residencial nos grandes centros urbanos por manter o nível das represas de abastecimento. No documento abaixo, uma tese de mestrado de 1998 pela Unesp, demonstra claramente a abordagem deste texto. Arquivo
De acordo com estudo “Paisagem e Urbanismo”, publicado na revista científica Science Direct, quanto mais árvores, menos quadros de depressão são identificados. Os dados analisados pelos pesquisadores do Instituto de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, foram coletados em Londres, no período de 2009 a 2010.
Entre as informações consideradas estão a quantidade de árvores nas proximidades das casas dos pacientes e as informações médicas acerca da saúde mental de cada um. Além disso, variáveis como as condições sociais, tabagismo e idade também entraram no levantamento. A pesquisa levou em conta apenas as informações sobre a quantidade de árvores na rua, na proximidade das residências, sendo que os parques e outros espaços públicos de lazer não foram validados. Dessa forma, a proposta era avaliar o impacto que a natureza em meio urbano pode ter sobre as pessoas. Um dado identificado foi que em locais com maior densidade de árvores, as taxas de prescrição médica para remédios antidepressivos foi menor. Assim, 40 árvores por quilômetro quadrado possui uma prescrição de antidepressivos que varia de 358 a 578 a cada mil pessoas. Avaliando os resultados da pesquisa, os pesquisadores consideram que a saúde e bem-estar são estimulados por locais com paisagem mais verde, que favorecem a prática de atividades físicas e a interação com a comunidade. Fonte: Pensamento Verde A legislação ambiental brasileira, considerada por muitos como uma das melhores do mundo, na realidade é bastante complexa. Um país continental como o nosso não pode ter tratamentos iguais para situações regionais tão adversas. É fato que uma República Federativa, deve possuir princípios básicos para nortear e estabelecer regras gerais, que jamais poderão ser descumpridas por qualquer de seus entes federados. No entanto, é óbvio também que não se pode ter a pretensão de se esgotar todas as peculiaridades pontuais em um único instrumento normativo, que atenda dos pampas a amazônia, levando-se em conta ainda o histórico característico da ocupação antrópica de cada bioma brasileiro. Ao se iniciar as discussões sobre o novo código florestal brasileiro, tinhamos a esperança de que este, finalmente trataria das normas gerais e repassaria aos estados ou pelo menos às regiões talvez delimitadas pelos grandes biomas, a responsabilidade de ajustá-las às realidades locais. Outra expectativa era de que algumas situações polêmicas, como por exemplo as Áreas de Preservação Permanente, fossem tratadas de forma mais técnica e científica, do que a simples suposição métrica em relação a distância entre as margens, adotada desde os primeiros códigos, em épocas onde os limites tecnológicos talvez não permitissem uma formulação mais adequada. Diante disso, mais uma vez, principalmente o produtor rural e os técnicos que trabalham na área, ficam a mercê de interpretações pessoais, onde a insegurança jurídica não lhes permite o conforto necessário para o extrito cumprimento da legislação. Envolvendo o Código Florestal interesses sociais, econômicos e ecológicos resta impossível a unanimidade, mas, independente de qualquer bandeira, é preciso estudar as questões trazidas pela legislação de maneira a permitir sua melhor aplicação e aprimoramentos futuros. Esta cartilha pretende, de forma didática, apresentar as principais questões trazidas pelo novo Código Florestal Brasileiro. Nosso objetivo é “traduzir” a lei para produtores e técnicos, introduzindo também as consequentes alterações do código florestal mineiro, através da aprovação da Lei 20.922/13, aproveitando para também tratar de peculiaridades e demais restrições da Lei da Mata Atlântica, nº 11.428, vigente desde 22 de dezembro de 2006, contribuindo não só para o debate acadêmico, mas para aplicação justa e eficaz das normas ambientais, na difícil busca por um desenvolvimento sustentável. Fonte: CIFlorestas Áreas de Preservação PermanenteSão áreas cobertas ou não por vegetação nativa, localizadas na zona rural ou urbana, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
Continuar lendo a cartilha... Segundo o atual Código Florestal, Lei nº12.651/12:
Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: (...) II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; Áreas de preservação permanente (APP), assim como as Unidades de Conservação, visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um "meio ambiente ecologicamente equilibrado", conforme assegurado no art. 225 da Constituição. No entanto, seus enfoques são diversos: enquanto as UCs estabelecem o uso sustentável ou indireto de áreas preservadas, as APPs são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta. As atividades humanas, o crescimento demográfico e o crescimento econômico causam pressões ao meio ambiente, degradando-o. Desta forma, visando salvaguardar o meio ambiente e os recursos naturais existentes nas propriedades, o legislador instituiu no ordenamento jurídico, entre outros, uma área especialmente protegida, onde é proibido construir, plantar ou explorar atividade econômica, ainda que seja para assentar famílias assistidas por programas de colonização e reforma agrária. Somente órgãos ambientais podem abrir exceção à restrição e autorizar o uso e até o desmatamento de área de preservação permanente rural ou urbana mas, para fazê-lo, devem comprovar as hipóteses de utilidade pública, interesse social do empreendimento ou baixo impacto ambiental (art. 8º da Lei 12.651/12). As APPs se destinam a proteger solos e, principalmente, as matas ciliares. Este tipo de vegetação cumpre a função de proteger os rios e reservatórios de assoreamentos, evitar transformações negativas nos leitos, garantir o abastecimento dos lençóis freáticos e a preservação da vida aquática. O Código Florestal atual, no seu art. 4º, estabelece como áreas de preservação permanente: I - as faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: a) 30 (trinta) metros, para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; c) 100 (cem) metros, para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de: a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d'água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros; b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; III - as áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d'água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento; IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; VII - os manguezais, em toda a sua extensão; VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d'água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação; X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação; XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. Como visto acima, os limites das APPs às margens dos cursos d'água variam entre 30 metros e 500 metros, dependendo da largura de cada um. Entre as mudanças introduzidas pelo Código atual esta é das mais controversas: embora mantenha as mesmas distâncias do Código revogado, ele inicia a medida a partir da calha regular (isto é, o canal por onde correm regularmente as águas do curso d'água durante o ano) dos rios e não mais a partir do leito maior (a largura do rio ao considerar o seu nível mais alto, isto é, o nível alcançado por ocasião da cheia sazonal). Isto significou uma a efetiva redução dos limites das APPs às margens de cursos d'água, uma vez que a nova medida ignora as épocas de cheias dos rios. Dado que o regime fluvial varia ao longo do ano, a calha será menor nos meses secos que nos meses chuvosos. Além das áreas descritas acima, ainda podem ser consideradas nesta categoria, quando assim declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas à contenção da erosão do solo e mitigação dos riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; à proteção as restingas ou veredas; à proteção de várzeas; ao abrigo de exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; proteção de sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; assegurar condições de bem-estar público; auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares; proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional (art 6º). Fonte: O Eco Você sabia que pimenta rosa é, na verdade, uma fruta encontrada na árvore aroeira? Ela apresenta um sabor levemente adocicado e uma ardência quase imperceptível. Com base em estudos feitos pela Universidade de São Paulo (USP), a pimenta rosa e a pimenta do reino apresentam características muito específicas que atuam na prevenção do Mal de Alzheimer.
Segundo a cientista que desenvolveu a pesquisa, Fúvia de Oliveira Biazotto, o baixo custo da inclusão desses alimentos na dieta e a sua composição faz com que essas especiarias sejam observadas com maior atenção. Conheça mais benefícios da pimenta rosaOs benefícios da pimenta rosa vão muito além da prevenção do Mal de Alzheimer. Confira a seguir. 1. Perder peso Isso mesmo! A pimenta rosa auxilia na perda de peso, mas isso só é possível se for consumida 1 colher (sopa) dessa especiaria uma vez por dia. Essa redução de peso ocorre porque a pimenta proporciona a sensação de saciedade. 2. Poder antioxidante Alimentos antioxidantes são conhecidos por atuarem contra o envelhecimento precoce e também na prevenção de doenças como câncer e diabetes. É justamente essa característica, aliada a outras bem específicas da pimenta, que a fazem objeto de estudo na prevenção da doença de Alzheimer. 3. Prevenção da gripe A pimenta rosa contém uma maior concentração de vitamina C que a encontrada na laranja. Além dela, a pimenta tem em sua composição vitamina A, B1, B2 e E. 4. Fonte de minerais e fibras Cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras são alguns dos minerais encontrados na pimenta. O cálcio não é só importante para a saúde dos ossos, esse mineral é essencial para a contração muscular, frequência cardíaca e coagulação do sangue. 5. Características termogênicas Auxilia na eliminação da gordura corporal, se for consumida durante as refeições do dia. Receita de salmão com pimenta rosa Veja como é fácil introduzir a pimenta rosa na sua dieta aprendendo a preparar essa receita deliciosa. Ingredientes: – 4 postas de salmão com 150 g cada – sal e pimenta do reino moída na hora a gosto – 2 colheres (sopa) de manteiga – 2 colheres (sopa) de azeite. Ingredientes para o molho: – 2 tomates sem pele e sem sementes – 2 xícaras (chá) de creme de leite fresco – 1 colher (sopa) de pimenta rosa – sal a gosto. Modo de preparo do salmão: Tempere o salmão com sal, pimenta do reino e reserve. Em uma frigideira, aqueça a manteiga e o azeite. Frite o salmão por aproximadamente 3 minutos. Após esse processo leve-o ao forno por 4 minutos e desligue. Mantenha o peixe no local aquecido. Modo de preparo do molho: Você pode usar a mesma frigideira que fritou o peixe. Coloque o tomate e deixe em fogo médio. O tomate tem que ficar desmanchando na frigideira. Acrescente creme de leite, sal a gosto. Reduza o fogo por 10 minutos. Depois desse processo é necessário peneirar o molho, acrescentar a pimenta rosa e levar ao fogo por mais 2 minutos. O peixe está pronto para ser servido. Fique atento! Quando a pimenta rosa é consumida em excesso pode afetar o paladar, chegando a destruir a sensibilidade da língua e as mucosas. Pessoas que sofrem com hipertensão e problemas gastrointestinais devem evitar o consumo dessa especiaria. É que essa fruta tende a agravar esses problemas. Fonte doutissima.com.br O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. Vídeo em animação sobre o Cerrado. Conheça as riquezas, características e ameaças a esse bioma. ESTAÇÃO ECOLÓGICA Área que tem como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, apenas a utilização que não envolva consumo, coleta, dano ou destruição destes recursos. É proibida a visitação pública, exceto se com objetivo educacional, conforme definir o Plano de Manejo ou regulamento específico desta categoria de Unidade de Conservação. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas. A alteração desses ecossistemas só é permitida nos casos de medidas que visem restaurar os ecossistemas por ventura modificados; o manejo de espécies com a finalidade de preservação da biodiversidade biológica; a coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas e a realização de pesquisas científicas. RESERVA BIOLÓGICA Esta categoria de Unidade de Conservação visa à preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A exceção fica por conta de medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e de ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e seus processos ecológicos naturais. A visitação pública é proibida, com exceção da de caráter educacional, segundo o definido em Plano de Manejo da unidade. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e também está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas. PARQUE NACIONAL Os parques nacionais são a mais popular e antiga categoria de Unidades de Conservação. Seu objetivo, segundo a legislação brasileira, é preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas, realização de atividades educacionais e de interpretação ambiental, recreação e turismo ecológico, por meio do contato com a natureza. O manejo dos parques, feito pelo Instituto Chico Mendes, leva em consideração a preservação dos ecossistemas naturais, a pesquisa científica, a educação, a recreação e o turismo. O regime de visitação pública é definido no Plano de Manejo da respectiva unidade. MONUMENTO NATURAL Categoria de Unidade de Conservação que tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares e/ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por propriedades particulares, desde que haja compatibilidade entre os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais por parte dos proprietários. Se não houver compatibilidade, a área é desaproriada. É permitida visitação aos monumentos naturais, e a pesquisa depende de prévia autorização do Instituto Chico Mendes. REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE Estes refúgios surgem com o objetivo de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Eles podem ser constituídos, assim como os monumentos naturais, por áreas particulares, seguindo as mesmas exigências legais. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, com atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. As APAs tem como objetivo proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Cabe ao Instituto Chico Mendes estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público. ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais singulares ou mesmo que abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou local, bem como regular o uso admissível destas áreas, compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza. FLORESTA NACIONAL Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes. RESERVA EXTRATIVISTA Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Sua criação visa a proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As populações que vivem nessas unidades possuem contrato de concessão de direito real de uso, tendo em vista que a área é de domínio público. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade. A pesquisa é permitida e incentivada, desde que haja prévia autorização do Instituto Chico Mendes. RESERVA DE FAUNA Área natural com populações de animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobe o manejo econômico sustentável dos recursos faunísticos. A visitação pública é permitida, desde que compatível com o manejo da unidade. É proibida na área a prática da caça amadorística ou profissional. Mas pode haver comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas, desde que obedeçam o disposto na legislação brasileira sobre fauna. O Instituto Chico Mendes ainda não criou nenhuma Unidade de Conservação desta categoria. RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Área natural que abriga populações tradicionais, que vivem basicamente em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais. Esta categoria desempenha papel fundamental na proteção da natureza, bem como na manutenção da diversidade biológica. Tal uso é regido, como nas Reservas Extrativistas, por contrato de concessão de direito real de uso, uma vez que a área da RDS é de domínio público. RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL São Unidades de Conservação instituídas em áreas privadas, gravadas com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica ali existente. Com isso, tem-se o engajamento do cidadão na proteção dos ecossistemas brasileiros, dando-lhe incentivo à sua criação, como isenção de impostos. O SNUC especifica que é compatível a conservação da natureza nessas áreas, com o uso sustentável de parcela de seus recursos ambientais renováveis, bem como dos processos ecológicos essenciais, mantendo a biodiversidade e atributos ecológicos. Uso sustentável aqui subentende-se a realização de pesquisa científica e visitação pública com finalidade turística, recreativa e educacional. Fonte: Instituto Chico Mendes
A história das abelhas e da civilização humana está intimamente ligada desde tempos imemoriais. Não apenas pelo mel, mas principalmente pela polinização das colheitas, as abelhas são extremamente importantes para a nossa alimentação. Seria praticamente impossível chegar aonde nossa sociedade chegou sem a ajuda das abelhas.
Mas a história não é tão feliz assim. As abelhas estão morrendo. Seja por parasitas, venenos ou pela ação humana, grande parte da população de abelhas está sofrendo de um fenômeno chamado distúrbio do colapso das colônias. E para conscientizar mais pessoas sobre o problema, o canal In a Nutshell – Kurzgesagt criou um vídeo que mostra a importância das abelhas e por que elas estão morrendo. Fonte: Pensamento Verde O maior evento musical do Brasil e um dos mais importantes em todo o mundo, o Rock in Rio será realizado novamente em solo brasileiro em 2015 e contará com a participação de renomados artistas nacionais e ícones internacionais. Além das atrações musicais, outro movimento tem chamado a atenção para o festival: o reflorestamento da Bacia do Rio Guandu, que abastece boa parte da cidade maravilhosa.
Visando arrecadar fundos para auxiliar o reflorestamento das margens do Guandu, o Rock in Rio firmou parceria com duas organizações ambientais e irá contribuir com valores arrecadados através de um leilão virtual de guitarras autografadas. “Todo o dinheiro arrecadado será revertido para ampliar a quantidade de árvores plantadas. Nomes como Queen, Metallica, A-Ha e System of a Down são alguns que já garantiram a assinatura no instrumento”, afirmou Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, ao site do jornal O Globo. O leilão será feito pelo site www.esolidar.com/rockinrio. Os lances inciais variam entre R$ 500 e R$ 1500. Segundo os organizadores do evento e as instituições ambientais parceiras, Conservação Internacional e o Instituto E, o objetivo é arrecadar uma quantia suficiente para o replantio de mais de nove milhões de árvores na região. Além do leilão em si, alguns promotores da Conservação Internacional também estarão presentes nos sets do Rock in Rio para propor ações interativas com o público, como um jogo de adivinhação através de uma música exibida em um tablet… Se a pessoa acertar qual artista está cantando, uma nova árvore será plantada na Bacia do Rio Guandu. “O que faremos no Rock in Rio é o passo inicial de um projeto muito maior, chamado MegaRio, que beneficiará 13 milhões de pessoas do Rio”, complementou o vice-presidente da CI-Brasil, Rodrigo Medeiros. “Não cuidar da água num mundo em que mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável deixou de ser uma opção. Uma ação como esta chamará atenção para os riscos que ameaçam a principal fonte de abastecimento da nossa cidade, como também fará, efetivamente, diferença, mesmo que seja a médio prazo”, concorda a diretora do Instituto E, Nina Braga. Fonte: Pensamento Verde |
Aproveite nossos textos e conheça mais sobre nosso planeta.
Arquivos
Julho 2021
Categorias
Tudo
|